A Liderança que dirige o seu negócio representa mesmo a sua marca?!

Chris Melchiades | Julho de 2024

O recente caso de Tallis Gomes, ex-CEO da G4 Educação, revela uma dura lição para o mundo corporativo: a liderança que dirige uma empresa é muito mais do que um executor de estratégias.

Quando CEOs falham em representar valores fundamentais, toda a organização é colocada em risco.

A decisão de um conselho de administração ao escolher uma liderança deve, portanto, ir além de métricas financeiras e de crescimento. A figura do CEO é a personificação pública dos princípios e valores da corporação, e qualquer descompasso nesse alinhamento pode levar a consequências devastadoras para a reputação e a continuidade do negócio.

Lideranças contemporâneas precisam estar sintonizadas com questões sociais, culturais e éticas. Em uma sociedade que preza pela diversidade, respeito e inclusão, CEOs devem ser exemplos de integridade, empatia e responsabilidade.

As empresas não operam em um vácuo: seus líderes precisam refletir os valores que permeiam a sociedade moderna, onde transparência, ética e respeito são inegociáveis. A escolha de um líder que desconsidera esses princípios pode significar a erosão da confiança pública e a perda de legitimidade no mercado.

O episódio de Tallis Gomes é um lembrete contundente de que, nos dias de hoje, não basta entregar resultados financeiros robustos. É imperativo que as lideranças representem o compromisso da empresa com valores que moldam uma sociedade justa e consciente.
O papel do conselho de administração, nesse sentido, é garantir que a liderança esteja alinhada não apenas com o sucesso de curto prazo, mas com o propósito e a visão de longo prazo que fortalecem a reputação e a relevância da empresa no mundo contemporâneo.

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